Porque a segunda-feira não precisa ser uma tortura

O que é importante para você? Funcionários Felizes

Trabalho moderno não tem a ver com cadeiras coloridas e snacks

Trabalho moderno

Trabalho moderno não tem a ver com cadeiras coloridas e snacks

Será que estamos, realmente, a mudar a maneira de se trabalhar, ou apenas a dizer que estamos? De fato, não estamos a viver o trabalho moderno.

Na tentativa de atrair novos talentos, as empresas, muitas vezes, investem em uma imagem moderna, com cadeiras coloridas, snacks à disposição e a possibilidade de se trabalhar sentado em almofadas.

No entanto, será mesmo isso que as novas gerações esperam do trabalho? Será que o trabalho moderno não tem mais a ver com liberdade e confiança?

Assim, estes questionamentos vêm na intenção de promovermos este debate. De nada adianta o uso de plataformas e novas tecnologias se os pensamentos não acompanham esta evolução.

Analógico x Digital

Ainda temos “líderes” que estão a trabalhar no mundo digital, mas a funcionar no modo analógico. A pensar o trabalho como quem assiste a DVDs quando nós já temos Netflix e como quem ouve músicas em CDs quando já temos Spotify.

Para que a mudança aconteça, é preciso perceber que o que as pessoas querem é liberdade e confiança. Confiança de que elas farão o trabalho delas bem feito e que apresentarão resultados positivos. Isto deve bastar.

As novas gerações não estão dispostas mais a vender o seu tempo. O que se pretende é vender produtividade e resultado para as organizações.

Expectativa x Realidade

Depois que as pessoas começam em um novo trabalho e percebem que a imagem de empresa moderna não passa de marketing, vão embora. Os snacks não são capazes de segurar a motivação e a satisfação.

E não estamos sozinhos neste pensamento. De acordo com um artigo publicado na página do CNBC, a liberdade de trabalhar em qualquer lugar tornou-se o benefício mais procurado durante a pandemia.

Segundo novas pesquisas do WFH Research project, as pessoas valorizam a flexibilidade tanto quanto um aumento salarial de 10%.

Para o psicólogo organizacional e professor, Anthony Klotz, criador do termo “The Great Resignation“*, o trabalho se encaixará nas nossas vidas pessoais e não o contrário. Pelo menos, é o que se esperava para o pós-pandemia.

Klotz diz, ainda, que os gerentes que culpam fatores externos pela rotatividade – como governo, pandemia, benefícios aos desempregados – e não oferecem acordos de trabalho flexíveis, serão os perdedores que lutam contra o The Great Resignation.

O certo é que encontrar alguém disposto a fazer do trabalho a sua vida será tarefa árdua para os recrutadores. Então, é melhor mudarmos a mentalidade e enxergarmos o trabalho como parte da vida das pessoas. E esta mudança deve acontecer para já!

* O The Great Resignation é um termo que se refere aos pedidos de demissão de milhões de trabalhadores americanos após a pandemia.

Para saber mais, assista ao vídeo.

Caso precise, basta ativar as legendas no vídeo. Para mudar para Português, selecione Inglês e depois “traduzir automaticamente” para escolher outro idioma.

Leia, também, o nosso artigo sobre escolhas profissionais e o medo do julgamento.

Cristine Rocha

Deixe seu comentário

Cristine Rocha

Especialista em Comunicação Empresarial e Gestão de Pessoas, com certificação em Inteligência Emocional. Pós-graduanda em Neurociências e Comportamento, tendo feito cursos de Liderança (Harvard), Ciência do bem-estar (Yale) e Felicidade no trabalho (Universidade da Califórnia). Mais de 500 treinamentos ministrados, sejam individuais ou em grupos.

%d bloggers like this: