Porque a segunda-feira não precisa ser uma tortura

O que é importante para você? Funcionários Felizes

Você gostaria de trabalhar para alguém como você?

Trabalhar para alguém como você

Você gostaria de trabalhar para alguém como você?

 

“Would you want to work for you?” ou, em português, “Você gostaria de trabalhar para você?” é o título do livro de Brenda Bence. E ele fala exatamente sobre as respostas para este questionamento. Os textos trazem, ainda, a reflexão sobre os comportamentos que fazem com que as pessoas queiram trabalhar com determinados líderes.

Uma das coisas que mais marca um profissional é, sem dúvidas, a relação que ele tem ou teve com um chefe. E esta relação pode fazer com que o funcionário tenha o desejo de permanecer em uma empresa, ou queira, desesperadamente, deixá-la. Por vezes, o profissional acaba por interromper o desenvolvimento de sua carreira devido a chefes despreparados e não supervisionados pelas organizações.

Para um líder, é importante ter em mente que o crescimento de sua própria carreira depende, também, da imagem que a equipa tem de si. Isso significa dizer que se o seu público-alvo não comprar o que você deseja vender, a sua marca perde a razão de existir. Entra aí o conceito de leadership brand.

Ou seja, é importante pensar no exercício da sua liderança como uma marca. Construa sua marca como líder. Como você deseja que as pessoas que trabalham com você lhe vejam ou lembrem desta experiência e contem aos outros?

Do ponto de vista da qualidade de vida no trabalho, é preciso ter empatia. Olhe-se no espelho e faça o seguinte questionamento a você mesmo: você gostaria de trabalhar para alguém como você? Seria feliz por acordar todos os dias e ir trabalhar em uma empresa tendo você como chefe? Você dá o tratamento a sua equipa que gostava de receber de um superior seu?

Se as respostas forem negativas, está na hora de você mudar. Não se engane, um dia alguém irá perceber que você não está preparado para estar nesta posição. Diria até mesmo do impacto nos clientes, já que o tratamento que os funcionários recebem reflete no todo que envolve a organização.

Já as empresas, é preciso que estejam atentas ao tipo de liderança que está a ser exercida dentro de suas paredes. Não é nada raro dentro de uma organização que as pessoas desejem mudar de setor justamente por estarem infelizes com o relacionamento com o chefe. Portanto, é preciso que as empresas não permitam que alguns funcionários sofram, literalmente, os desmandos de um chefe autoritário e sem competências para liderar.

É preciso respeitar os diferentes estilos de liderança, sem permitir, entretanto, que haja um comportamento que não seja saudável e respeitoso com relação aos demais.

Muitas das vezes, os integrantes de uma equipa não sabem como comunicar à empresa sobre o ambiente tóxico em que desempenham suas funções. Isso se dá por diversos motivos, seja por medo de perder o emprego ou de sofrer retaliações.

Portanto, as organizações devem olhar constantemente para os seus líderes e para o trabalho desempenhado por eles. Não são só os números que importam. Os melhores líderes e as melhores empresas sabem que é fundamental haver um equilíbrio entre o desenvolvimento dos negócios e o desenvolvimento de pessoas.

Altos níveis de rotatividade dentro de uma mesma equipa são grandes indicadores que devem despertar a atenção do setor de RH. E as medidas necessárias devem ser tomadas. As empresas não devem fechar os olhos para um comportamento abusivo de um líder por ele apresentar bons números.

Bons líderes avaliam-se constantemente. Não tenha como garantida a qualidade da liderança que você exerce. Olhe sempre para a sua equipa e perceba os sinais de satisfação ou insatisfação de seus membros, para que possa ajustar o que for necessário.

Leia, também, o nosso artigo sobre as diferenças entre líderes e chefes.

*Por Cristine Rocha

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Cristine Rocha

Especialista em Comunicação Empresarial e Gestão de Pessoas, com certificação em Inteligência Emocional. Pós-graduanda em Neurociências e Comportamento, tendo feito cursos de Liderança (Harvard), Ciência do bem-estar (Yale) e Felicidade no trabalho (Universidade da Califórnia). Mais de 500 treinamentos ministrados, sejam individuais ou em grupos.

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