Porque a segunda-feira não precisa ser uma tortura

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O seu trabalho define quem você é?

Quem você é

O seu trabalho define quem você é?

Se a resposta for “sim”, talvez seja a hora de você mergulhar em um processo de autoconhecimento mais profundo. Se você não tem a resposta para esta pergunta, perceba alguns sinais que revelam que o seu trabalho “define” quem você é.

Algumas pessoas têm a necessidade de mencionar logo no início de uma conversa o seu cargo, a sua profissão e a empresa onde trabalham. É como se isso validasse quem elas são. Como se fosse uma chave para abrir portas para novos relacionamentos.

Mas será mesmo preciso apresentar suas credenciais profissionais para que as pessoas gostem de você e para que a conversa flua com naturalidade? Na verdade, a identificação, o elo que une as pessoas, pode estar em interesses, gostos, em um conversa simples sobre a vida.

Meu amigo é “importante”

Algumas pessoas, ainda, têm por hábito mencionar a profissão das outras quando fazem referência a elas. Por exemplo: “a minha amiga Joana, que é médica”. É claro que nosso trabalho é parte importante das nossas vidas, entretanto, não deve representar a totalidade de nosso ser.

O que você faz não precisa ser o ponto de partida de suas conversas. Você pode falar sobre o dia, sobre os acontecimentos que marcam nossas vidas em comum, e aos poucos perceber se há uma identificação entre você e a outra pessoa. É um processo que leva tempo.

Mesmo dentro do ambiente de trabalho, não é necessário conversar somente sobre seu cargo, suas funções e responsabilidades. Existem pessoas que parecem andar a fazer entrevista de emprego, a dissertar sobre suas formações e competências. Este hábito pode soar como uma certa arrogância.

Nem sempre é a intenção, mas precisamos ter em mente que o nosso interlocutor pode não estar interessado em nossa área de atuação, em nossa profissão, ou, simplesmente, está farto de falar sobre trabalho e deseja relaxar quando está fora de seu ambiente profissional.

Pessoas que são muito apaixonadas pelo que fazem, geralmente, gostam de passar horas falando sobre suas ocupações, no entanto, é preciso exercitar um autocontrolo para não ultrapassar a barreira do bom senso.

E então, o seu trabalho define quem você é?

Se a resposta continua a ser “sim”, depois da leitura deste artigo, comece a mudar a partir destas 5 dicas.

1 – Apresente-se sem falar sobre o trabalho

Pergunte como está a pessoa, fale sobre o que gosta de fazer, sobre as notícias atuais. Todo e qualquer relacionamento leva tempo a ser construído, portanto, tenha paciência.

2 – Não pergunte sobre o trabalho das pessoas, pelo menos em um primeiro momento

Existem pessoas que não gostam de falar sobre trabalho, querem relaxar, ter um momento de descanso. Além do mais, podem sentir-se invadidas, já que onde trabalha e o que faz são informações mais pessoais.

3 – Converse sobre amenidades ou fique em silêncio para que a outra pessoa possa falar

Às vezes, por medo do silêncio, falamos a mais na tentativa de evitar o constrangimento, porém, faz parte de uma conversa esta troca de papéis. Deixe que o outro tome a iniciativa também.

4 – O trabalho define quem o outro é?

Por exemplo: ao invés de dizer “Joana, a minha amiga médica”, diga “Joana, a minha amiga de infância, ou do ginásio…”. Tenha em mente que o trabalho não define quem o outro é também. Mesmo que você encare a profissão como uma referência, pense que existem muitas outras.

5 – Evite falar sobre trabalho em momentos de lazer

Por mais que você ame o que faz, use o bom senso. Aproveite os momentos de lazer para relaxar, para recarregar as baterias para a segunda-feira. E lembre-se: a outra pessoa pode não estar interessada no assunto.

Gostou da leitura? Leia, também, o nosso artigo sobre como evitar o Burnout.

Cristine Rocha

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Cristine Rocha

Especialista em Comunicação Empresarial e Gestão de Pessoas, com certificação em Inteligência Emocional. Pós-graduanda em Neurociências e Comportamento, tendo feito cursos de Liderança (Harvard), Ciência do bem-estar (Yale) e Felicidade no trabalho (Universidade da Califórnia). Mais de 500 treinamentos ministrados, sejam individuais ou em grupos.

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