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O estoicismo e a felicidade enquanto tranquilidade da alma

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Para os estoicos, a definição de felicidade é a tranquilidade da alma. E muito tem-se discutido sobre felicidade, no entanto, esta discussão já está um tanto quanto cansativa, porque tem-se falado da felicidade como algo utópico, como se tudo devesse acontecer conforme nossas expetativas.

Não devemos falar sobre felicidade como um estado emocional livre de frustrações e problemas. Para isso, trazemos o conceito de felicidade de uma maneira mais profunda e realista, com base nesta escola filosófica, o estoicismo.

Para os estoicos, como dissemos, a definição de felicidade é a tranquilidade da alma. Mas, como atingir esta tranquilidade da alma que todos nós desejamos? Os estoicos apresentam duas condições para que seja possível atingirmos esta definição de felicidade. 

Ataraxia

Ataraxia quer dizer “alma tranquila”, sem movimentos, sendo ataráxica uma pessoa que não vive atormentada pela intranquilidade. 

Apateia

Estado de alma (ou psíquico) em que você consegue fazer uma separação entre você e o sofrimento que experencia. Consegue ter um distanciamento.

Sabemos o que não é felicidade

Ninguém é especialista em felicidade. Nem mesmo somos capazes de defini-la. Talvez esteja na hora de falarmos sobre o que não é felicidade, pois isso sabemos. E aí entram algumas questões.

Reduzir a felicidade ao dinheiro é um dos modos mais eficazes de empobrecimento da experiência humana. E vivermos o tempo todo preocupados com o futuro é a maneira mais fácil de afastarmo-nos das condições para o “atingimento” da felicidade trazidas pelos estoicos.

A tirania da felicidade

 A ansiedade que vivemos hoje está diretamente ligada à falta de significado e uma lógica de sucesso atrelada ao dinheiro e status.

Para os estoicos, o segredo está em não desejar coisas de mais, não ficar o tempo todo fazendo planos e buscar um certo sossego fundamental à tranquilidade da alma.

Precisamos compreender a nossa medida, o nosso tamanho diante da grandeza do todo, da natureza, para entendermos que não somos especiais individualmente e que a ordem das coisas não existe para satisfazer as nossas necessidades. Ou seja, não sou feliz porque sou o centro do mundo, mas porque faço parte dele.

Precisamos aprender a parar de viver sempre com o coração acelerado, com base em metas e métricas e aprender a contemplar o agora, sabendo que ter frustrações e problemas faz parte da vida e que não precisamos basear a nossa felicidade em ideias como ser CEO aos 30 anos de idade.

Uma das ideias que o estoicismo traz para ajudar neste processo é: saiba diferenciar aquilo que está no seu controlo daquilo que não está e foque no que está ao seu alcance.

A pressão faz com que o tempo social fique mais acelerado e, com isso, perdemos o presente, o sossego e a tranquilidade da alma.

*Por Cristine Rocha

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