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78% das pessoas são mais gentis com os outros do que com elas mesmas Funcionários Felizes

Inteligência Emocional – da seleção à avaliação de desempenho

Inteligência emocional

Muitas são as características analisadas dentro do universo das organizações, mas, hoje, podemos dizer que a inteligência emocional e seus componentes são cada vez mais valorizados pelas empresas na hora de contratar um novo funcionário e no momento da escolha de suas lideranças.

Mas você sabe que componentes são estes que fazem com que as pessoas tenham um desempenho melhor em suas atividades de trabalho e que fazem, por consequência, as organizações terem sucesso?

Vamos a eles:

1 – Autoconhecimento

Uma pessoa que se conhece a fundo sabe bem seus pontos fracos e fortes, não teme as críticas, é aberta ao aprendizado e tem sempre o desejo de melhorar, de evoluir.

Conhecer-se bem faz com que seja possível “prever” reações e tomar as devidas providências para evitar problemas maiores. Por exemplo, se alguém sabe que não se sente bem quando tem que fazer tudo às pressas, então, se planeja bem, faz listas, se organiza, começa com antecedência, justamente para evitar a correria que gera em si ansiedade.

Geralmente, o autoconhecimento faz com que a pessoa não seja tão dependente do feedback dos outros, embora o veja sempre como oportunidade de aprendizado e melhoria.

2 – Autocontrolo

Respirar e controlar os impulsos e emoções é, sem dúvidas, uma capacidade muito valorizada dentro das organizações.

Imagina um funcionário que diante de uma mudança se coloca de maneira totalmente desequilibrada. O autocontrolo não faz das pessoas seres insensíveis, mas, sim, detentoras de uma capacidade de reconhecer suas emoções e ponderar sobre a melhor maneira de agir. No caso de um líder, esse tipo de comportamento estimula a equipa a agir também de maneira razoável.

3 – Motivação

“Realizar pelo simples prazer de o fazer.” As pessoas que são motivadas possuem uma satisfação em desempenhar suas tarefas no prazo e da melhor maneira possível, sempre com o objetivo de alcançar os melhores resultados.

O entusiasmo é palavra-chave para esta característica, e esse entusiasmo contagia todo o ambiente empresarial, além de levar as organizações a um crescimento sustentado pela dedicação diária de seus funcionários.

4 – Empatia

A empatia pode ser vista, ainda hoje, por muitas organizações, como um sinal de falta de preparo para liderar, já que há quem pense que considerar as emoções dos outros pode levar a uma dificuldade maior na hora de tomar decisões. E isto é, sem dúvidas, um equívoco.

Existem diversas formas de se tomar uma decisão ou mesmo comunicá-la. E a melhor maneira é sempre a que visa minimizar os estragos. Considerar a existência do outro, com seus pensamentos e sentimentos, leva a uma gestão mais humana e bem-sucedida a longo prazo.

5 – Competência Social

É entender que nós precisamos uns dos outros e, com isso, ter a preocupação e o cuidado de construir relações com pessoas das mais diversas áreas da empresa.

Muitas vezes, pode parecer que é uma perda de tempo aquela pausa para uma conversa com um colega de trabalho, mas não é. As pessoas valorizam as relações, e isso, com certeza, contribui para a comunicação e para a solução de eventuais problemas que possam surgir.

A inteligência emocional não afasta a razão nem a emoção, pelo contrário, pressupõe um equilíbrio entre as duas. Por isso, pode-se dizer que é peça fundamental na gestão e no cotidiano das organizações de uma maneira geral.

Mas, não se engane, muita gente acha que estas características são inatas. Na verdade, como qualquer competência, a inteligência emocional pode ser aprendida, só requer tempo e um mergulho profundo orientado pelos profissionais certos.

Leia, também, o nosso artigo sobre funil de recrutamento.

*Por Cristine Rocha

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