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O que é importante para você? Funcionários Felizes

Demito-me!

Razões para pedir demissão

Demito-me!

“Ela ou ele vive numa cidade grande, trabalha em uma empresa e quase nunca tem tempo livre. Um dia decide que precisa se demitir, pois, só assim conseguirá sentir-se livre, feliz e motivada(o).” Já viu um filme assim?

Não há nada de errado, nem com o filme nem com quem deseja seguir o mesmo caminho. No entanto, é preciso distinguir ficção e realidade, sonho e ilusão, afinal existem as contas para pagar.

Mas, por que as pessoas costumam ligar tanto a ideia de ser funcionário a algo que traz infelicidade?

As empresas precisam sondar e diagnosticar o que podem fazer para que seus funcionários não pensem nem se sintam desta forma. O clima organizacional e as condições de trabalho podem levar um colaborador a querer deixar um ambiente que simplesmente não lhe faz feliz. Isto é real!

E neste cenário, os funcionários mais talentosos são os primeiros a pedir demissão. Eles reconhecem as próprias habilidades e sabem que não terão grande dificuldade em se recolocar no mercado.

De acordo com um artigo publicado pela Forbes, há seis boas razões para os melhores funcionários da sua empresa, tidos como funcionários de alta performance, acabarem por pedir demissão. Portanto, leia os motivos abaixo com atenção para que não perca seus talentos.

1 – Eles estão sobrecarregados

É preciso que a empresa tenha o cuidado de não sobrecarregá-los. Não é porque eles têm uma alta performance que devem fazer o trabalho que os colegas não conseguem entregar e receber cada vez mais tarefas, sem que seja considerada uma promoção ou um aumento.

2 – Eles não estão a ser desafiados

Os funcionários de alta performance gostam de desafios. Eles trabalham com base em objetivos e em encontrar soluções para problemas complexos, para achar caminhos para projetos que não vão bem. Dar trabalhos extras, mas somente de fácil resolução, só vai fazer com que eles se sintam aborrecidos, desanimados e desmotivados.

3 – Eles estão a ser sufocados

Não force seus funcionários de alta performance a trabalharem de determinada maneira, a não ser que seja realmente necessário. Permita que eles usem a criatividade, a capacidade crítica e suas habilidades para resolução de problemas.

4 – Eles não recebem oportunidades de desenvolvimento

Basicamente, só porque eles desempenham um trabalho de excelência, não significa que não busquem oportunidades para aprender e crescer. Prover cursos para que eles aprendam novas habilidades, um mentor ou simplesmente permitir que eles acompanhem de perto um funcionário com cargo de nível hierárquico superior são atitudes que mostrarão que a empresa investe no futuro deles.

5 – Eles não são apreciados

Se eles desempenham sempre um trabalho acima da média e não têm o devido reconhecimento, duas coisas provavelmente irão acontecer: deixarão de colocar tanto esforço em suas tarefas e começarão a buscar um novo emprego.

Esta apreciação ou reconhecimento pode se dar de maneiras muito simples, como através de um elogio, em privado ou em público.

Descubra de que forma motivará cada funcionário, de acordo com sua personalidade e suas necessidades. Não se trata de bajular, mas, sim, de estar atento aos esforços de cada um e reconhecê-los.

6 – Eles não são compensados de forma justa

Compensação não é apenas em dinheiro. Muitas vezes, o orçamento da empresa não permite um aumento significativo no salário. Entretanto, existem outras formas de compensar seus funcionários, como uma mudança de cargo que vem com atribuição de maiores responsabilidades, acesso à liderança sênior para orientação, dias de folga, horário mais flexível.

De acordo com Ashira Prossack, autora deste artigo publicado na Forbes, se você quer manter um funcionário na sua empresa, certifique-se de que está a atender as necessidades dele e dando razões suficientes para que ele não vá embora. Esta premissa vale para qualquer funcionário da sua organização, não só os de alta performance.

Leia, também, o nosso artigo sobre os quatro pilares para a felicidade no trabalho.

*Por Cristine Rocha

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Cristine Rocha

Especialista em Comunicação Empresarial e Gestão de Pessoas, com certificação em Inteligência Emocional. Pós-graduanda em Neurociências e Comportamento, tendo feito cursos de Liderança (Harvard), Ciência do bem-estar (Yale) e Felicidade no trabalho (Universidade da Califórnia). Mais de 500 treinamentos ministrados, sejam individuais ou em grupos.

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