Para conhecer seus padrões de pensamento, é fundamental fazer pausas e perceber do que precisam o seu corpo e a sua mente. A resposta nem sempre está em algo complexo.
Se você está preocupado com a sua performance, saiba que algo simples como beber água pode melhorar muito seu desempenho. Outra ação simples é tirar os olhos do ecrã um pouco e olhar ao redor, à frente, lá longe. Nossos olhos precisam desta alternância, de olhar para algo que esteja distante para relaxar. Alongar o pescoço e alinhar a postura são outros exemplos.
Menos cobrança
Precisamos aprender a nos julgar e cobrar menos e a ter mais autocompaixão. Existem pesquisas que indicam que isto tem impacto até mesmo em nosso sistema imunitário.
Um acontecimento pode ser igual para duas pessoas, mas a diferença está em como a mente de cada uma delas reage ao que está a acontecer. Por isso, temos empregados de mesa, por exemplo, extremamente stressados quando há muitas pessoas no restaurante, e outros que permanecem tranquilos, fazendo o que precisa ser feito, mesmo estando no mesmo cenário.
Por vezes, nossos pensamentos ficam presos nos “e se…” ou no “será que…”. Isto deixa-nos ansiosos e paralisados.
Nem só de razão somos feitos
Se você parar para pensar, o que fez você tomar as principais decisões da sua vida? Foi a sua cabeça ou o seu coração?
O neurologista António Damásio já deixou claro em seus relevantes estudos que não somos seres tão racionais como acreditamos ser, que toda tomada de decisão tem um elemento emocional envolvido.
O professor Daniel Kahneman, vencedor do nobel de economia, já nos falou, também, sobre a importância da intuição nas tomadas de decisão, desde que respeitados alguns passos para chegarmos ao que chamou de “intuição especialista”, ou seja, baseada em regularidade nas situações, treinar a observação e no feedback.
“Os outros são os outros e só”
Necessitamos, ainda, de abrir mão da preocupação com o que os outros vão pensar de nós. Nós também somos os “outros” de alguém.
É importante que busquemos a liberdade de ser quem somos e de fazer aquilo que escolhemos, sem ficar a todo momento pensando no que as pessoas estão a achar de nós e do nosso desempenho. Só nós conhecemos a realidade da nossa vida, os nossos motivos, nossas dificuldades, limitações e esforços.
Pensamentos, sentimentos e comportamentos
Se estivermos conscientes dos nossos padrões de pensamento, conheceremos nossas inseguranças, nossos sentimentos, e saberemos lidar de uma maneira menos ansiosa connosco e com as situações da vida. Além disso, saberemos o quanto é importante prestar atenção ao nosso corpo e às nossas emoções, para além dos nossos pensamentos.
*Por Cristine Rocha
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